O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) inaugura nesta terça-feira, 14 de maio, a exposição “Ucrânia 1932-1933 Genocídio pela fome”, que conta a história de Holodomor, como é conhecido o episódio em que mais de sete milhões de camponeses ucranianos morreram de fome no início do século XX.
A mostra é composta por 15 painéis, com textos e imagens, que relatam como a ditadura stalinista da ex-União Soviética levou à morte a população camponesa do país. O genocídio foi resultado da coletivização forçada e do confisco da produção agrícola local.
No início da 7ª Sessão Ordinária do Plenário do CNMP, nesta terça-feira, o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, disse que o Holomodor é uma página triste na história. “Essa exposição documenta o esforço de não repetição do ocorrido, nem na Ucrânia nem em qualquer parte do nosso País. O CNMP sente-se engrandecido pelo privilégio de receber o embaixador ucraniano no Brasil, além das fotografias e documentos que registram aquele período”, falou.
Por sua vez, o embaixador ucraniano no Brasil, Rostyslav Tronenko (foto), presente no Plenário do Conselho, disse que a tragédia não pode se repetir. “Nós precisamos conhecer a nossa história para não sermos condenados a cometer os mesmos erros. A exposição nos ensina a importância de estarmos alertas às violações dos direitos humanos e do direito internacional”, explicou.
A palavra holodomor significa, em ucraniano, morte por fome. O termo é usado para descrever o extermínio, já reconhecido pela Organização das Nações Unidas.
A exposição está no hall de entrada do prédio, ao lado da recepção. Colaboradores e visitantes do CNMP poderão conferir a mostra até o dia 14 de junho.
Foto: Sergio Almeida (Secom/CNMP).
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