O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia expressa seu categórico protesto e repúdio em relação a uma nova onda das repressões políticas e violações dos Direitos Humanos dos cidadãos ucranianos, realizada por Kremlin.
As autoridades de ocupação russas continuam a praticar discriminação por razões de nacionalidade e religião nos territórios ocupados da República Autônoma da Crimeia e da cidade de Sebastopol, perseguindo os ucranianos étnicos e os tártaros da Crimeia.
Durante o mês passado foram proferidas pelo menos 5 sentenças politicamente motivadas que preveem a privação da liberdade, 7 pessoas foram presas ou multadas. Apenas na última semana ocorreram, pelo menos, 3 buscas nas casas dos tártaros da Crimeia.
As cínicas buscas policiais em massa, praticadas desde época do NKVD, bem como uma série de prisões das pessoas que se manifestaram em apoio ao Senhor Server Karametov de 76 anos de idade, preso por organizar um piquete pessoal, testemunham a continuação da descarada ofensiva do regime do Kremlin contra todos os que não estejam de acordo com a ocupação.
Apesar dos inúmeros chamados da Ucrânia e da comunidade internacional exigindo libertar imediatamente todos os ucranianos ilegalmente presos e sentenciados, as autoridades russas continuam com sua prática infame de usar os cidadãos ucranianos, aos quais foram imputadas acusações falsas, como reféns de sua política agressiva contra a Ucrânia.
Expressamos a nossa profunda preocupação pela deterioração do estado de saúde do cidadão ucraniano Ruslan Zeytullayev que foi ilegalmente condenado no território da Federação Russa. ao ser injustamente condenado a 15 anos de prisão ele iniciou No dia 27 de julho de 2017 uma nova greve de fome em protesto contra o caráter arbitrário da justiça russa. Exigimos que a parte russa autorize, o mais rápido possível, a realização da avaliação médica de Ruslan Zeytullayev por médicos ucranianos.
A Ucrânia exige da Federação Russa liberar imediatamente, sem quaisquer condição adicional, a todos os cidadãos ucranianos detidos ilegalmente, pôr fim às práticas das perseguições políticas e repressões contra os nossos compatriotas.