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Трагедії кримськотатарського народу виповнюється 71 рік (порт. мовою)
Опубліковано 18 травня 2015 року о 23:26

Nos dias 17-18 de maio a história faz nos lembrar a uma das páginas mais tristes dos tártaros da Criméia, com a sua deportação em massa pelo regime stalinista, que não respeitou os seus direitos e sua etnia.

Os tártaros da Criméia são pessoas que no mais profundo da sua essência são trabalhadoras, guerreiras e felizes.

Sem ter os seus direitos respeitados foram deportados mais de 194 mil tártaros da Criméia para regiões inóspitas da Sibéria, Ural e Ásia Central, onde ficaram sem documentos e em condições de toque de recolher, sem o direito de viajar e até mesmo para procurar famílias perdidas durante a deportação.

As difíceis condições de vida, complicadas ainda mais pelo clima ruim, falta de assistência médica provocaram doenças infecciosas e a morte em massa da população. De acordo com o Movimento Nacional dos Tártaros da Crimeia, durante os primeiros 4 anos da deportação morreram 46,2% das pessoas.

A Ucrânia desde a proclamação da sua independência em 1991 assumiu a plena responsabilidade pelo destino de todos os cidadãos, incluindo aqueles que retornaram ao seu território após a deportação. Entre os principais documentos jurídicos sobre a proteção dos direitos das pessoas que foram deportados são a Declaração de Direitos de Etnias da Ucrânia, Leis da Ucrânia "Sobre as minorias étnicas na Ucrânia", "Sobre o restabelecimento dos direitos de pessoas deportadas por motivos étnicos". Além disso o Governo da Ucrânia adotou os programas de adaptação social dos tártaros da Criméia: "Programa para promover a adaptação social da juventude dos tártaros da Criméia nos anos 2002-2005" (2002), "Programa do Gabinete de Ministros da Ucrânia de reassentamento de tártaros deportados da Crimeia e de outras nacionalidades, que voltaram para a residência na Ucrânia, sua adaptação e integração na sociedade ucraniana para o período até 2010" (2006, estendida até 2015).

A anexação ilegal de Criméia em fevereiro-março de 2014 pela Rússia provocou violações significativas do direito internacional e dos direitos humanos. Tártaros da Criméia tornaram-se alvos de desaparecimentos forçados e raptos cometidos pelas autoridades de ocupação russas e suas gangues. Até hoje 21 representantes dos tártaros da Criméia continuam sequestrados, três dos quais foram encontrados mortos.

Como resultado das políticas de ocupação da Rússia, mais de 20 mil tártaros da Criméia deixaram a sua terra natal, sua vida e sua história.

ONU, OSCE, Conselho da Europa e outras organizações internacionais continuam chamar a atenção para inúmeros casos de sequestros e torturas dos cidadãos da Ucrânia, sobre tudo, tártaros da Criméia e ativistas pró-ucranianos, pelas autoridades de ocupação russas.

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